A perda de urina após o parto, também conhecida como incontinência urinária pós-parto, é uma condição comum que afeta muitas mulheres, especialmente nos primeiros meses após o nascimento do bebê.
Embora possa ser constrangedor, é importante lembrar que você não está sozinha, e essa condição é tratável.
Por que a perda de urina ocorre após o parto?
Durante a gravidez e o parto, o corpo da mulher passa por uma série de mudanças físicas significativas. Entre essas mudanças, o enfraquecimento dos músculos do assoalho pélvico é uma das principais razões para a incontinência urinária. Esses músculos suportam a bexiga, o útero e o intestino, e podem ficar sobrecarregados com o peso extra do bebê, além de serem esticados e enfraquecidos durante o parto vaginal.
Outro fator que contribui para a perda de urina é o trauma nos nervos e tecidos ao redor da bexiga e uretra, que podem ser danificados durante o parto.
Tratamentos para a perda de urina após o parto
A incontinência urinária pós-parto é tratável e muitos casos podem ser resolvidos com opções não invasivas. Aqui estão algumas das principais formas de tratamento:
Exercícios de Kegel: fortalecer os músculos do assoalho pélvico através dos exercícios de Kegel é uma das formas de tratar e prevenir a incontinência urinária. Estes exercícios podem ser feitos em qualquer lugar e envolvem a contração e o relaxamento dos músculos usados para controlar o fluxo de urina.
Emsella®: um procedimento que utiliza energia eletromagnética focada. A cadeira estimula as contrações musculares intensas na região pélvica. Isso fortalece a musculatura do assoalho pélvico, abordando diretamente a raiz do problema.
Tratamentos a laser: tecnologias como o Monalisa Touch® utilizam laser para estimular a regeneração do tecido vaginal e do assoalho pélvico, sendo uma opção para tratar incontinência urinária leve.
Medicamentos ou cirurgia: em casos mais graves, medicamentos específicos ou cirurgias podem ser indicadas, como a técnica de slings, que ajudam a sustentar a uretra e a controlar a perda de urina.
Quando me preocupar?
Nem toda mulher vai experimentar essa condição. Isso depende de vários fatores, como a situação do assoalho pélvico antes e durante a gravidez, se houve prática de exercícios para fortalecer a região, o ganho excessivo de peso e como foi o acompanhamento durante a gestação.
Na maioria dos casos, a incontinência urinária pós-parto é temporária. As mudanças que ocorrem nos músculos e na estrutura do assoalho pélvico tendem a regredir gradualmente, permitindo que a continência urinária seja restaurada, total ou parcialmente.
Porém, se a perda de urina persistir por mais de alguns meses ou se for intensa a ponto de afetar suas atividades diárias, é importante buscar a orientação de um profissional.
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Não ignore o problema. Se você está passando por esse tipo de dificuldade, converse com seu médico ou fisioterapeuta para encontrar o melhor tratamento para o seu caso.
Se precisar de ajuda, agende uma consulta para podermos apoiar você nessa jornada!
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