A postectomia, conhecida popularmente como a “cirurgia da fimose”, é o procedimento cirúrgico para remover o prepúcio, pele que recobre a cabeça do pênis (glande). A remoção dessa pele facilita a higienização e reduz o risco de infecções.

No Brasil, segundo o Ministério da Saúde, a maior parte dessas cirurgias ocorre até os 5 anos de idade e a incidência volta a crescer a partir dos 60 anos. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 37% dos homens no mundo são postectomizados.
Objetivo e vantagens
O principal objetivo da cirurgia de fimose é remover o excesso de pele do órgão sexual masculino, que pode causar dificuldade na exposição da glande, dor nas relações sexuais ou infecções recorrentes.
Em pacientes que não foram submetidos a este procedimento, o espaço entre o prepúcio e a glande, se não for bem higienizado, pode acumular secreções, propiciando o crescimento de micro-organismos e resultando em infecções. Além disso, o prepúcio é uma área mais suscetível a pequenos traumas durante o sexo, servindo como porta de entrada para vírus e bactérias.
A OMS recomenda a postectomia em países com alta prevalência de HIV, especialmente aqueles localizados na África Sub-Sahariana, com base em estudos que indicam uma redução de até 60% no risco de transmissão do vírus entre homens circuncidados.
No entanto, é essencial entender que a postectomia não deve ser vista como um método isolado de prevenção contra infecções sexualmente transmissíveis. A educação sexual, o uso de preservativos e a prática de sexo seguro continuam sendo fundamentais para prevení-las.

Indicações
As indicações mais comuns para a postectomia incluem:
Tratamento de fimose, dificuldade de expor a glande.
Dor durante a relação sexual, especialmente em pacientes mais jovens com excesso de pele.
Balanopostite recorrente, inflamação da cabeça do pênis.
Questões estéticas.
O procedimento é realizado com anestesia local, com ou sem sedação, e consiste na remoção do prepúcio excedente. A técnica utilizada pode variar de acordo com a idade do paciente e a preferência do cirurgião.
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O mais importante é que seja realizado por um profissional qualificado, o que reduz as chances de complicações. Como qualquer cirurgia, é importante discutir com o médico os riscos e benefícios, garantindo uma decisão bem informada.
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