Cálculos renais e ureterais
Os cálculos (pedras) são massas duras que se formam no trato urinário. Podem provocar dor, hemorragia, infecção ou bloqueio do fluxo da urina.
Chamada, também, de litíase urinária, é uma doença considerada frequente, já que ocorre entre 120 a 140 casos para cada grupo de 100 mil pessoas por ano. Atinge, mais frequentemente, adultos na faixa dos 30 aos 40 anos.
As causas mais frequentes são: predisposição genética; volume insuficiente de urina, ou urina supersaturada de sais; fatores ambientais, como o clima quente, exposição ao calor; sedentarismo; obesidade; dieta rica em proteínas e em sal; baixa ingestão de líquidos; alterações anatômicas; obstrução das vias urinárias; hiperparatireoidismo (transtorno hormonal relacionado ao metabolismo do cálcio); imobilização prolongada; presença de doenças inflamatórias intestinais, como a Doença de Crohn.
Os cálculos ureterais são responsáveis, na maioria das vezes, pela cólica ureteral. Ela provoca dor lombar de início abrupto, com irradiação para a região genital, com forte intensidade. Pode vir acompanhada de náuseas, vômitos e sudorese.
Outros sintomas são: dor durante a passagem do canal que leva a urina do rim para a bexiga (ureter); sangue na urina; suspensão ou diminuição do fluxo urinário; necessidade de urinar com mais frequência.
O diagnóstico é feito por imagem. Já o seu tratamento vai desde observação até a remoção dos cálculos.
Cálculos renais e ureterais podem ser tratados pela Litotripsia Extracorpórea por Ondas de Choque, a LECO. Com até 90% de bons resultados. Outras opções de tratamento são: colocação de catéter ureteral, ureterorrenoscopia semi-rígida e flexível (tratamento endoscópico).
Para cálculos renais volumosos, pode ser necessária a Nefrostomia Percutânea e, em alguns casos, tratamentos combinados.
A escolha deverá ser feita junto ao especialista, dependendo do tamanho, localização e características dos cálculos.