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Câncer de testículo

No Brasil, de acordo com o Instituto Nacional de Câncer (INCA), os tumores de testículo respondem por 5% do total de casos de neoplasias malignas que acometem os homens. A faixa de incidência é mais comum em homens na idade reprodutiva, entre 15 e 50 anos e, na grande maioria dos casos, o câncer se desenvolve apenas em um dos testículos.

 

A hereditariedade está entre os fatores de risco do câncer de testículo. Por isso, homens que têm pai ou irmãos com histórico da doença devem ficar atentos. Outras situações que devem ser observadas são: puberdade precoce, criptorquidia (condição em que os testículos não desceram da cavidade abdominal para a bolsa escrotal, processo que deve ocorrer naturalmente) e o chamado testículo contralateral, em que a posição de fixação do órgão aumenta o risco de torção. O Inca indica também aumento de risco para trabalhadores expostos a agrotóxicos.

 

O primeiro sinal é um nódulo pequeno, duro e indolor. Além de observar a presença de caroços, o câncer de testículo apresenta outros sinais e sintomas que pedem atenção, como: alterações no tamanho (aumento ou diminuição), forma e textura dos testículos; endurecimento; sensação de peso nos testículos; dor difusa na parte baixa do abdômen; sangue na urina e sensibilidade nos mamilos.

O autoexame dos testículos é um hábito importante para o diagnóstico precoce. E, embora não exista um protocolo determinado para isso, os médicos estimulam que as pessoas tenham conhecimento do próprio corpo.

 

O diagnóstico em geral é feito pelo urologista através da história clínica e do exame físico que pode indicar uma nodulação palpável no testículo, além de exame ultrassonográfico. Podem ser realizados exames laboratoriais, como a dosagem de marcadores tumorais. 

 

O tratamento varia a depender do estágio do tumor. O padrão para os tumores de testículos pode incluir cirurgia, radioterapia ou quimioterapia e, em alguns casos, aplicação de doses elevadas de agentes quimioterápicos associada a um transplante de células-tronco.

 

O melhor tratamento para cada paciente é discutido em consultório, de acordo com o histórico de cada paciente.

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